Poesía: Fernando Campanella
À mesma hora, no mesmo lugar,
eu caminhava entre árvores
e espremia nos dedos
o mudo cipreste
roçando o acridoce olfato
ao silêncio de meu nariz
mas naquele instante
entre cúmplices imagens
quando a sombra me tece
e o sem- fundo do lago me diz
no frescor do mais contido sumo
cheirei a poesia, como do nada
e caminhei sobre águas -
o naufrágio por um triz.
Fernando Campanella
* O título da foto acima, da fotógrafa argentina Alicia Ruiz, é ' A la misma hora en el mismo lugar'. E, abaixo da foto, ela completa '... pero hacia el poniente.'
Sim, minha amiga Alicia, na mesma hora, no mesmo lugar... mas em torno, em direção ao poente...
e havia os ciprestes que pela primeira vez foram cúmplices de nosso olhar.
Muito obrigado, minha amiga, suas fotos e seus temas são para mim fonte de inspiração.
Gracias, Alicia. Ficou muito lindo nosso trabalho conjunto. A arte unindo os povos. Teu blogger está muito bonito. Vou ficar teu seguidor. Bjos.
ResponderEliminarHola, yo soy amiga y admiradora de la obra de Fernando Campanella, y vino a visitar a su blogger. Me fascinó, poemas, fotos, todo!
ResponderEliminarMe encanta Argentina, tierra de mi madre, y poetas que admiro mucho!
Fue un placer para encontrar su sitio.
Saludos!
Un fuerte abrazo desde Brasil.
"INVERNAL"
La tarde es lluviosa; del ramaje
penden como harapos destrozados,
los nidos de las aves enlutados c
omo el pálido verde del follaje.
Solo y silencioso aquel boscaje
de plumeros verdosos y mojados,
de áspides, de prados desolados,
parece un escuálido paisaje.
Donde se encierra la grandeza humana
con todos sus achaques y certezas,
con la infinita vanidad insana
de todas las antorchas de nobleza.
¡Bosque do se funde la campana
que tañerá mis horas de tristezas!
Pedro Bonifacio Palacios
(Almafuerte)