
Dispus a madeira dos versos
junto a um carpinteiro
em sua atribuição usual.
Entregamo-nos a nossos ofícios
e sentimos o aroma do cedro,
assim como o das palavras
em mais raro primor talhadas.
Quem dera também eu pudesse
no sétimo dia descansar meu intento
como o bom carpinteiro
ou talvez como abelhas
no aconchego da arquitetura final.
Fernando Campanella, poema XVII
da série 'O Eu Confesso'.
*Meu agradecimento especial a Alicia Ruiz, cujo trabalho fotográfico encontrei no Flickr, por ter consentido na postagem de sua foto acima, e por ter me dado inspiração para o título e um verso do poema postado.
http://fernandocampanella.blogspot.com/2009/07/genesis_29.html







Las fotos son de Agripina_del_56
Las esculturas en madera son obras de José Di Croce
Rosario (Santa Fe) - Argentina
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